terça-feira, 24 de março de 2009

As máximas das redes

"(...) dizer que as pessoas estão conectadas umas com as outras, significa muito mais do que fornecer a cada uma o nome, o e-mail, o endereço e o telefone das demais pessoas. É necessário que elas se conectem realmente (a conexão real não é um traço em um grafo: como aquela “fonte” do heraclítico Goethe, ela “só existe enquanto flui”). Também é necessário que todas as pessoas disponham de meios para fazer isso, quer dizer, meios para entrar em contato umas com as outras: se quiserem, quando quiserem e com quem quiserem."

"Cada rede tem, assim, um tempo de vida. Elas se fazem e refazem. Somem e reaparecem, muitas vezes, como outras redes."

"(...) por que uma rede teria que crescer de tamanho (em termos populacionais)? Crescer para quê? Por que, por exemplo, uma rede distribuída de 50 pessoas precisaria crescer? Para fazer alguma coisa? Mas as redes não são para fazer coisa alguma: elas são simplesmente para ser. Elas são o que qualquer sociedade seria se não tivesse sido invadida por programas centralizadores."

"(...) a rede não é um instrumento para fazer a mudança. Ela já é a mudança"

"Seres humanos que se conectam entre si formam redes. O “social” é isso. Ponto."

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