segunda-feira, 30 de agosto de 2010

metarede e metadados

escrevíamos isso a alguns atrás (direto do link bases conceituais):

esses pedaços de código, pedaços de software tem por objetivo tecer laços entre redes, interligar subredes de colaboração dentro de um ambiente em constante construção. mas, de que forma? através dos links, dos emails cruzados, através das redes sociais, das conversas circulando, dos forwards cruzando fronteiras e abrindo novos horizontes de conexão. isso tudo é dinâmico, mas nossos softwares atuais lidam com tudo isso de forma estática. eles esperam nossa iniciativa. há links sutis e dentro de espaços temporais inperceptíveis ao nosso senso comum. a tecnologia é ferramenta de suporte à percepção, antes de mais nada.


MetaRede se propõe a construir um framework de agentes móveis emergentes, programados baseados em algoritmos de redes neurais e computação evolutiva, a partir de algoritmos genéticos. O objetivo é criar condições para que os agente negociem entre si, num sistema ecológico adaptativo. Exemplos:

- sistemas de troca de doações em escalas logísticas de difícil operação, como forma de operar um sistema logístico emergente, sem a necessidade um orgão central regulador e sem a necessidade de intensa busca das melhores rotas (problema clássico em se tratando de grafos);

- sistema de trabalho colaborativo como suporte às atividades de comunidades de prática. agentes de software podem negociar horários de reuniões, links distribuídos, estabelecer e encontrar novas conexões em cms compatíveis com especificações pré-programadas e evolutivas;

- busca e negociação de produção cultural e recursos compartilhados sob licenças livres. agentes móveis tornam-se mediadores de relacionamentos entre artistas e formas de divulgação de sua obra. negociam postagem de imagens em bancos públicos, interações entre blogs, entre outros.

- construção e suporte para ambientes baseados em reputação.



O quanto disso é/era utopia? O quanto disso é possibilidade de pesquisa e experimentação em sistemas de informação e processos de ativação de redes/apropriação de tecnologias?


As possibilidades de pesquisa se dão em pequena escala. Acho que o fundamental para isso é:

  • ter bons sistemas de metadados: interoperável, com possibilidade descrição de esquemas e anotações;
  • bons algoritmos que façam: mapas de agregação dinâmicos, identificação de tendências, conexões preferenciais.
a junção desses dois elementos tem se tornado cada vez mais real e de simples implementação.
hummmm.....

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

a razão de hackear!!!

Hackear é sentido, forma e fluir.
Mais do que experimentar, é a capacidade de se descrever.

Hackear na fórmula, no gráfico, na tabela, no software, no código, no dígito.
Hackear no sentido da dinâmica, na entrada da fala, no vídeo e no desenho que descreve.
Hackear como estilo, como dança, ritmo e síntese.

Dispersão de caos e caordem emergente de risos, madrugadas, gambiarras de estilo e de visões.

Não fazemos isso por falta de conhecimento.
Não fazemos isso por displicência.
Não fazemos isso por medo.
Não fazemos isso por pressa.

Fazemos isso por que nos produzimos ao fazer.

Apenas o descrever a si mesmo.

Refletindo sobre os componentes de uma estrutura de informação para redes emergentes

Estudar Ciências da Informação tem lá a suas vantagens. No começo, o que parecia ser apenas um curso chato, cheio de teorias que não faziam sentido, foi gradualmente mudando. A aproximação com a pesquisa relacionada a bibliotecas, a vocabulários, a protocolos, interoperabilidade, tudo o que esses caras têm efeito e seus desdobramentos nos sistemas de informação que usamos hoje em dia é muito interessante.

Tem muito da história da Internet, de protocolos abertos a estrutura de metadados que passa por essa conversa.

Pensar em sistemas de informação que possam facilitar a emergência de novos arranjos organizacionais, que facilitem os fluxos de informação e ampliem nossa possibilidade de interoperabilidade é um desafio contínuo. Já vi várias ações sendo pensadas, sendo que uma das mais interessantes que vi recentemente foi do pessoal do MinC, o projeto Cervo.

Lendo um pouco sobre pesquisas em bibliotecas digitais e as preocupações que esses caras sempre tiveram em facilitar o compartilhamento distribuído de acervos, busca descentralizada e agregação de informação, uma série de componentes são levados em consideração na estrutura de um sistema de informação:

  • ambiente para submissão e armazenamento de documentos eletrônicos;
  • mecanismos de linkagem de documentos eletrônicos entre si, de modo que um usuário pudesse ter acesso imediatamente a referências e fontes citadas em um documento eletrônico;
  • endereços eletrônicos persistentes, sem os problemas de links inválidos;
  • base de autoridades;
  • linguagem de descrição;
  • esquemas de classificação temática;
  • sistemas de metadados para interoperabilidade entre sistemas e descoberta de informações;
  • armazenamento e preservação de documentos eletrônicos por longo tempo.
 De todos esses ítens, onde mais trava em geral é no processo de consenso entre o uso da linguagem de descrição e os esquemas de classificação temática. Temos tecnologia que avança muitos desses pontos, como o XMPP, mas o processo de conversação humano que vai produzindo sentido nisso é que é a trava. 

De fato, não são sistemas triviais e nem tampouco temos cultura para trabalhar nessa perspectiva. Brincar e experimentar com isso, criando formas de notificação, de compartilhamento que produzam sentidos temporários a grupos e que representem as metáforas de ativação do próprio grupo. Acho que tem aí um cadinho de sentido e uma enorme dimensão de reflexão para quando estamos conversando sobre redes e sistemas de informação...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

inadequação

de um artigo sobre bibliotecas digitais...

"E o sentimento de inadequação acaba constituindo o motor do movimento em direção a uma nova consciência que integra e articula saberes complementares na direção de um objetivo comum."

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

filtragem de caracteres em dados para análise de redes

Sequência de filtragem de caracteres numa Planilha para posterior análise de redes sociais

- limpar espaços
- limpar _
- limpar -
- substituir á,é,í,ó,ú por a,e,i,o,u
- substituir â,ê,î,ô,û por a,e,i,o,u
- substituir ç por c
- substituir ( e ) por vazio
- substituir / por vazio
- substituir ã e õ por a e o
- substituir ª e º por vazio
- substituir , por vazio
- substituir ; por vazio
- substituir . e : por vazio
- substituir !@#$%¨&*? por vazio

Vídeo "O que é aprendizagem em rede?" - 2º Seminário da Rede de Formação - TelecentrosBR


O que é aprendizagem em Rede? from Telecentros BR on Vimeo.

Fotos do 2º Seminário da Rede de Formação - TelecentrosBR

Documentando o 2º Seminário da Rede de Formação - TelecentrosBR

Semana passa rápido, mais rápido ainda a gente produz material de um Seminário de ativação de rede que rolou em Brasília na semana passada.
Ainda vou parar para escrever com calma minhas impressões e reflexões sobre o que rolou por lá.
O processo todo como ocorreu o seminário, o jeito das conversas, as propostas, as tensões, crises, angústias e saídas que foram sendo encontradas foram muito fortes e significantes para quem está buscando novas descrições para novas formas de olhar.

A ideia por aqui não é se alongar muito e mais documentar os documentos que produzimos para os vários momentos do seminário. Quando o site do projeto estiver no ar isso já vai para lá, mas para não perder o tempo das coisas e as memórias mais frescas vai por aqui mesmo.

  1. Apresentação da pauta do Seminário
  2. Apresentação Polo Nacional
  3. Apresentação do Mapeamento das Iniciativas de Formação em inclusão digital do governo Federal
  4. Vídeo da Entrevista com Monitores de Telecentros coleta na viagem aos Polos Regionais
  5. Apresentação da proposta de  Grupos de Trabalho para a construção da Proposta de Formação
  6. Documento Relato do Grupo de Trabalho Projetos
  7. Documento Relato do Grupo de Trabalho Núcleo Comum de Conteúdo
  8. Documento Relato do Grupo de Trabalho Apropriação Comunitária
  9. Documento Relato do Grupo de Trabalho Oferta de múltiplos Caminhos
  10. Documento Relato das Conversas do Aquário - Síntese dos Grupos de Trabalho
  11. Apresentação da Síntese dos Grupos de Trabalho de Formação 
  12. Vídeo Dobra - O que é aprendizagem em Rede?
  13. Documento Relato das Estratégias de Contratação de Tutores dos Polos Regionais
  14. Apresentação da proposta de organização dos Grupos de Avaliação
  15. Documento Relato da Avaliação de Projetos
  16. Documento Relato da Avaliação da Presença em Rede
  17. Documento Relato da Avaliação de Conteúdo
  18. Apresentação da Ecologia Web do Programa
  19. Apresentação da Pesquisa de perfil dos Monitores - PONLINE
  20. Documento Relato da Conversa com o Ministério do Planejamento
  21. Documento Relato do Como vamos trabalhar juntos e Combinados