esses pedaços de código, pedaços de software tem por objetivo tecer laços entre redes, interligar subredes de colaboração dentro de um ambiente em constante construção. mas, de que forma? através dos links, dos emails cruzados, através das redes sociais, das conversas circulando, dos forwards cruzando fronteiras e abrindo novos horizontes de conexão. isso tudo é dinâmico, mas nossos softwares atuais lidam com tudo isso de forma estática. eles esperam nossa iniciativa. há links sutis e dentro de espaços temporais inperceptíveis ao nosso senso comum. a tecnologia é ferramenta de suporte à percepção, antes de mais nada.
MetaRede se propõe a construir um framework de agentes móveis emergentes, programados baseados em algoritmos de redes neurais e computação evolutiva, a partir de algoritmos genéticos. O objetivo é criar condições para que os agente negociem entre si, num sistema ecológico adaptativo. Exemplos:
- sistemas de troca de doações em escalas logísticas de difícil operação, como forma de operar um sistema logístico emergente, sem a necessidade um orgão central regulador e sem a necessidade de intensa busca das melhores rotas (problema clássico em se tratando de grafos);
- sistema de trabalho colaborativo como suporte às atividades de comunidades de prática. agentes de software podem negociar horários de reuniões, links distribuídos, estabelecer e encontrar novas conexões em cms compatíveis com especificações pré-programadas e evolutivas;
- busca e negociação de produção cultural e recursos compartilhados sob licenças livres. agentes móveis tornam-se mediadores de relacionamentos entre artistas e formas de divulgação de sua obra. negociam postagem de imagens em bancos públicos, interações entre blogs, entre outros.
- construção e suporte para ambientes baseados em reputação.
O quanto disso é/era utopia? O quanto disso é possibilidade de pesquisa e experimentação em sistemas de informação e processos de ativação de redes/apropriação de tecnologias?
As possibilidades de pesquisa se dão em pequena escala. Acho que o fundamental para isso é:
- ter bons sistemas de metadados: interoperável, com possibilidade descrição de esquemas e anotações;
- bons algoritmos que façam: mapas de agregação dinâmicos, identificação de tendências, conexões preferenciais.
a junção desses dois elementos tem se tornado cada vez mais real e de simples implementação.
hummmm.....