A Patrícia pegou o espírito do trabalho que temos feito nos últimos tempos e traduziu isso de uma forma singular na matéria online e impressa da revista A Rede de agosto.
Cito esse trecho que é parte fundamental da aposta de investir tempo, imaginação e energia numa formação:
"Um dos objetivos mais importantes de qualquer programa de inclusão digital é a formação de rede entre os monitores. Os monitores atendem usuários, organizam as atividades nos telecentros, fazem a ponte entre os telecentros e os interesses da comunidade. São responsáveis por manter as unidades do programa vivas. Grande parte do aprendizado dessas pessoas, na prática, se dá nesta experiência. Assim, um processo de formação precisa oferecer os instrumentos para resolver problemas e elaborar projetos neste dia-a-dia. Neste caso, o instrumento é a rede, a interação. As conversas entre os monitores, antes mesmo de concluído seu processo de formação, indicam que uma rede está emergindo no Telecentros.BR"
Não é novidade já dita por tantas pessoas, amigos, pensadores, poetas e por aí vai: o que importa são as pessoas. E, num espaço onde podemos articular ações que aproximem pessoas de pessoas, para que possam simplesmente conversar, se conhecer, se ouvir, se encontrar e perceber que há tantos pontos de vista quanto a multiplicidade de encontros possíveis, já temos mais do que conseguido o melhor que poderíamos. A rede surge e o que acontece depois é resultado de uma soma de fatores que simplesmente estão fora do nosso controle. Garantir que as pessoas se encontrem não é pouca coisa, ainda mais por dentro dos métodos, metodologias e filosofias que tangenciam o pensamento educacional. Desconstruir esse lugar de poder/saber abrindo novas possibilidades de experimentação é um processo passo a passo, que demanda paciência, observação, análise e reconstrução contínua do próprio sentido que te move.
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