quarta-feira, 14 de março de 2012

Sempre tem um plano B




Direto da orelha de um livro de um amigo dali. :-)

"Quando em mim, assim de pronto, me refaço em cada canto
Mas só abro a boca estalada no espaço do escuro
Invento um muro, mudo o quando do norte
E cubro na letra a face do fim.

A farsa da morte é o pó.
A farsa do medo é o sim.

Me acho embaixo de um quando
Olhando de lado procurando um tato
Uma mesma ideia falada lá trás
Quando dizia que o tempo era questão de um agora.

Mas o mesmo virou do avesso
Bem ali no vidro de um carro
Escorrendo devagar no olho atento
Como se algo fosse a espera de um onde.

Da farsa há o traço de tragédia contada
Onde ali no meio descubro a brecha
Um pedaço de onda pra lá do então
Ponto de vista, miolo do oco.

Surge o som que recorre
Como um meio de passo
Um jeito de andar, travessia do ali
Onde me acho quieto em visto de alerta...

...a espera de um estado de ritmo!"

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