sexta-feira, 27 de abril de 2012

O mágico, o matemático e o engenheiro

Quando mágico, desapareço nexo e inverto sentido
Aparento ritmo, escalando por entre respiros
Vizinhando o toque do espanto, reflexo de luz repentina
Inventando rima, sigo assim, procurando o efeito do momento sutil.

Mas o que surge, por entre o passe da mão, é a forma
Ondulando espaço, triangulando círculos repentinos num vértice contínuo.
Mais de mim que surpreende, mas por onde?
Quando viu, foi pra lá o que era daqui.

No reverso, surge fórmula, tangente ditando norte
O homem que a escreve espreita incerteza
Surpresa de escuta, quando palavra rompe
Reinventando um novo rumo, caminho trançado de eixos.

Estrutura, dizem dali, rigor traçado de espelhos
Retinando bolhas, vapores concretos em sínteses de si
Mas, o espaço não cessa e nem interrompe momento
Se abre tela, desenho de uma verdade fundada assim.




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