Segundo Maturana e Ximena,
"Em nosso presente cultural tratamos a noção de liderança como se se referisse a um valor em si, como se detonasse uma habilidade ou capacidade que possuem as pessoas que chamamos de líderes. Assim, não vemos que o que conotamos em nosso presente cultural ao falar de liderança é uma relação interpessoal em que uma pessoa deixa que outra inspire seu fazer num ato de subjugação admirativa dos desejos ou da vontade desse outro que aceita como guia. O prazer de fazer o que se quer mediante a obediência de outros com frequência leva aos que são tratados como líderes à tentação de "autoritarismo", e, no desejo de conservar essa relação, o "líder" prontamente procura garanti-la para além da vontade dos liderados com alguma teoria inquestionável que a justifique ou com algum procedimento de castigo que a assegure desde o medo de perder o que se quer conservar."
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