quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Qualificação e de como as bancas acadêmicas formam redes: rabiscando estudos

Semana passada foi uma semana singular: depois de quase três anos trabalhando, qualifiquei minha tese de doutorado numa banca divertida, interessante, profunda e extremamente útil para conversar sobre os caminhos de pesquisa que tenho percorrido. A banca foi composta pelo Rogério da Costa, Rogério Mugnaini e a Sueli Mara, que tem me orientado até aqui. A conversa fluiu por vários pontos do trabalho, hora mais técnicos, hora mais filosóficos, deu para construir vários vôos possíveis e algumas boas novas possibilidades de como interpretar meu próprio trabalho. Melhor que isso, só dois.

Virada a semana, passada essa fase, começo a trabalhar na parte mais experimental do trabalho.

Comecei a explorar as possibilidades de análise que a relação de participação dos pesquisadores nas bancas de dissertação e tese na área da Ciência da Comunicação proporciona. Publico por aqui os primeiros resultados do que to conseguindo ver... São mais de 20 programas de pós-graduação conectados nessa base de dados, com dados de mais de anos de trabalhos defendidos. Os primeiros traços já mostram algo vai ser desdobrado em vários níveis de entendimento: a estrutura de uma rede formada pela circulação de pesquisadores em participações por bancas por todo o Brasil.




Boas perguntas que começam a ser respondidas: O que reflete essa circulação? Que estratégias a promovem e são promovidas por ela? Que estruturas de poder estão aqui reveladas? Como elas operam?

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