"Cada pequeno objeto, cada pequena pedrinha na paisagem tem uma correspondência interna em nós na forma de energias que percorrem nosso corpo e nervos. A isto chamamos ventos internos. Nosso apego não é às coisas, mas aos ventos internos que elas provocam. Os ventos internos são a experiência íntima dos objetos e também dos seres." Fonte: Introdução ao Budismo
Pois é. Veja só algumas das situações em que eles se manifestam e acabamos atribuindo isso a algo externo, como se não fôssemos nós que estivéssemos escolhando olhar dessa maneira:
- brigamos com alguém e achamos que o outro é absolutamente culpado da situação;
- temos desejo por algo e criamos a necessidade de obter aquilo da forma que imaginamos;
- projetamos um sonho e imaginamos que aquilo que nos chegou através de algo maior que quer nos comunicar uma grande verdade universal;
- um alimento delicioso nos é apresentado e desejamos comer aquilo de qualquer jeito. a boca chega até a salivar e juramos de pé junto que o que nos causa isso é o alimento.
observar, contemplar esses ventos é um caminho interessante para desenvolver um pouco mais de consciência em relação a eles.
como aparecem?
que efeito causam?
como se manifestam?
como atendemos aquilo?
como trabalhar isso?
como visualizar os ventos e realmente perceber, na hora em que surgem, que não possuem solidez alguma?
um caminho de estudo pela frente...
Nenhum comentário:
Postar um comentário