Memes podem ser um hábito, uma atitude, uma tendêndia de consumo ou opinião.
Tem muita gente hoje dizendo que para que façamos grandes mudanças é preciso apenas contagiar poucas pessoas. Claro que pensando em termos da dinâmica de propagação dos memes nas redes sociais isso faz todo um sentido, seja online ou offline.
Mas, e daí? A questão é que tem uma quantidade enorme de pessoas ganhando uma grana no mercado de publicidade e propaganda, marketing e tals, gastando seu tempo e neurônios em cima disso para vender de quase tudo.
Tem um lance forte que me chama a atenção nisso e me leva a querer estudar mais.
Qual o nível de interferência que podemos ter nessa propagação de memes? E como fazemos isso? Em que ponto podemos agir, abrir espaços mais interessantes de conversação e ajudar a deslocar o olhar só um pouquinho para o lado.
Será que isso tudo não tem a ver com as novas técnicas de divulgação científica?
Seriam os museus modernos memes embalados nos nossos fluxos de feeds?
E o que tudo isso tem a ver com educação? Aqui, me pega a conversa. Pesquisando...
Tem uma referência que ajuda no assunto: The tipping point! O primeiro capítulo do livro tá online aqui!
Construindo uma história de links e caminhos, de conexões e conversas, de sentidos e contextos...
quinta-feira, 30 de julho de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
inteligência da complementaridade
a conversação é parte escuta e parte fala.
ouvir verdadeiramente, ou seja, ter uma escuta realmente ativa não é um processo fácil.
venho estudando algumas coisas relacionadas a isso e creio que um ponto que se destaca em todas elas é algo fundamental:
querer olhar algo a partir do olhar do outro.
como é possível isso?
basicamente, se conseguirmos suspender as nossas premissas, os nossos conceitos, creio que seja possível. exercício difícil, complexo, mas necessário.
as inligências de cada um, na real, podem se complementar e formar algo totalmente novo a partir da emergência do coletivo. mas, pra isso, é preciso escuta.
fica aqui uma referência do assunto:
ouvir verdadeiramente, ou seja, ter uma escuta realmente ativa não é um processo fácil.
venho estudando algumas coisas relacionadas a isso e creio que um ponto que se destaca em todas elas é algo fundamental:
querer olhar algo a partir do olhar do outro.
como é possível isso?
basicamente, se conseguirmos suspender as nossas premissas, os nossos conceitos, creio que seja possível. exercício difícil, complexo, mas necessário.
as inligências de cada um, na real, podem se complementar e formar algo totalmente novo a partir da emergência do coletivo. mas, pra isso, é preciso escuta.
fica aqui uma referência do assunto:
segunda-feira, 27 de julho de 2009
As cinco sabedorias e a gestão de pessoas
Bem interessante a abordagem.
Quer se relacionar? aprende a soltar... ;-)
Quer se relacionar? aprende a soltar... ;-)
domingo, 26 de julho de 2009
Produzindo realidades
Duas citações muito interessantes vindas de fontes que começam a criar uma relação íntima com o que tenho feito ultimamente:
"Nós não descobrimos propriamente o mundo externo, nós descobrimos possibilidades de relação." Do texto "O propósito da educação no budismo".
e
"Os objetos têm fronteiras cada vez menos definidas; são constituídos por anéis que se entrecruzam em teias complexas com os dos restantes objetos, a tal ponto que os objetos em si são menos reais do que as relações entre eles."
SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. Ed. Cortez. 2003.
Ora, se tudo isso então (as múltiplas realidades possíveis) são possibilidades de relação, a escolha de como eu olho para essas relações, como eu as visualizo internamente e projeto no compartilhar com os outros certamente tem um efeito de alinhamento que pode ser muito melhor trabalhado a partir dessa consciência.
O que mais uma vez nos leva a questão: se eu consigo abrir mão da minha escolha de possibilidade de relação com algo, ao menos por alguns instantes, para tentar ver como você se relaciona com aquilo, muito provavelmente de outra forma, será que a partir dessa postura a gente num consegue produzir algo inovador? E será que esse algo num seria uma possibilidade de relação que, para além da minha relação com a realidade, eu amplio a possibilidade de me relacionar com você?
A relação, qualquer que seja, é apenas uma possibilidade de escolha. Gostei!
"Nós não descobrimos propriamente o mundo externo, nós descobrimos possibilidades de relação." Do texto "O propósito da educação no budismo".
e
"Os objetos têm fronteiras cada vez menos definidas; são constituídos por anéis que se entrecruzam em teias complexas com os dos restantes objetos, a tal ponto que os objetos em si são menos reais do que as relações entre eles."
SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. Ed. Cortez. 2003.
Ora, se tudo isso então (as múltiplas realidades possíveis) são possibilidades de relação, a escolha de como eu olho para essas relações, como eu as visualizo internamente e projeto no compartilhar com os outros certamente tem um efeito de alinhamento que pode ser muito melhor trabalhado a partir dessa consciência.
O que mais uma vez nos leva a questão: se eu consigo abrir mão da minha escolha de possibilidade de relação com algo, ao menos por alguns instantes, para tentar ver como você se relaciona com aquilo, muito provavelmente de outra forma, será que a partir dessa postura a gente num consegue produzir algo inovador? E será que esse algo num seria uma possibilidade de relação que, para além da minha relação com a realidade, eu amplio a possibilidade de me relacionar com você?
A relação, qualquer que seja, é apenas uma possibilidade de escolha. Gostei!
Estruturas dissipativas e as redes como sistemas abertos
"A teoria das estruturas dissipativas e o princípio da “ordem através das flutuações” estabelecem que em sistemas abertos, ou seja, em sistemas que funcionam nas margens da estabilidade, a evolução explica-se por flutuações de energia que em determinados momentos, nunca inteiramente previsíveis, desencadeiam espontaneamente reações que, por via de mecanismos não lineares, pressionam o sistema para além de um limite máximo de instabilidade e o conduzem a um novo estado macroscópico."
SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. Ed. Cortez. 2003.
As redes, assim como qualquer organização humana, podem ser entendidas como sistemas abertos. Até, tudo bem, mas e daí? Observando a citação acima do Boaventura dá para relacionar o efeito das flutuações de energia com a evolução dos sistemas. Sendo essas flutuações de energia relacionadas as conversações na rede, podemos "visualizar" essas conversações como flutuações no sistema dinamicamente levando o sistema para um novo estado macroscópico.
Vejo dois efeitos interessantes e importantes no que estou pesquisando atualmente:
1. seria muito interessante correlacionar essas flutuações de energia provocadas no sistema pelas conversações através da visualização dinâmica das redes;
2. qual seria a relação entre essas flutuações de energia que desencadeiam reações e as flutuações de padrões mentais psquíco/kármico em minha mente? Como eu estou acoplado ao sistema? Como eu posso visualizar e perceber o meu acoplamento? O que não deixam de ser meras flutuações no sistema é aquilo que eu chamo de realidade? E qual seria o efeito da meditação na capacidade de ter consciência da flutuação e do seus possíveis efeitos em minha mente? Seria possível visualizar isso em rede?
Quanto pergunta boa...
SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. Ed. Cortez. 2003.
As redes, assim como qualquer organização humana, podem ser entendidas como sistemas abertos. Até, tudo bem, mas e daí? Observando a citação acima do Boaventura dá para relacionar o efeito das flutuações de energia com a evolução dos sistemas. Sendo essas flutuações de energia relacionadas as conversações na rede, podemos "visualizar" essas conversações como flutuações no sistema dinamicamente levando o sistema para um novo estado macroscópico.
Vejo dois efeitos interessantes e importantes no que estou pesquisando atualmente:
1. seria muito interessante correlacionar essas flutuações de energia provocadas no sistema pelas conversações através da visualização dinâmica das redes;
2. qual seria a relação entre essas flutuações de energia que desencadeiam reações e as flutuações de padrões mentais psquíco/kármico em minha mente? Como eu estou acoplado ao sistema? Como eu posso visualizar e perceber o meu acoplamento? O que não deixam de ser meras flutuações no sistema é aquilo que eu chamo de realidade? E qual seria o efeito da meditação na capacidade de ter consciência da flutuação e do seus possíveis efeitos em minha mente? Seria possível visualizar isso em rede?
Quanto pergunta boa...
sábado, 25 de julho de 2009
O caminho das três perspectivas da aplicação espiritual, segundo Atisha
Segundo o trabalho "Lâmpada para o Caminho da Iluminação" de Atisha:
Perspectiva Inicial:
Aquele que por meio dos vários métodos
almejam um maior felicidade samsárica,
com seus próprios interesses em mente,
são conhecidos como aspirantes espirituais da perspectiva inicial.
Perspectiva Intermediária:
Aqueles que, com a meta de paz para si mesmos,
dão as costas à felicidade samsárica
e revertem todo o karma negativo
são conhecidos como aspirantes espirituais da perspectiva intermediária.
Perspectiva Avançada:
Aqueles que vêem sofrimento em suas próprias vidas
e, percebendo que os outros sofrem da mesma maneira,
desejam pôr fim a toda miséria,
são conhecidos como os aspirantes espirituais do objetivo supremo.
Perspectiva Inicial:
Aquele que por meio dos vários métodos
almejam um maior felicidade samsárica,
com seus próprios interesses em mente,
são conhecidos como aspirantes espirituais da perspectiva inicial.
Perspectiva Intermediária:
Aqueles que, com a meta de paz para si mesmos,
dão as costas à felicidade samsárica
e revertem todo o karma negativo
são conhecidos como aspirantes espirituais da perspectiva intermediária.
Perspectiva Avançada:
Aqueles que vêem sofrimento em suas próprias vidas
e, percebendo que os outros sofrem da mesma maneira,
desejam pôr fim a toda miséria,
são conhecidos como os aspirantes espirituais do objetivo supremo.
Anotações do Livro "O Caminho para a Iluminação" - Dalai Lama
Um dos primeiros livros budistas que eu li. Logo no começo desse ano, fase delicada em relação a muitas coisas, um dia buscando auxílio pelas prateleiras da Livraria Cultura cheguei nesse livro do Dalai Lama. O título chamou muita atenção, ainda para alguém que estava questionando tanta coisa a respeito do próprio caminho. Seguem aqui algumas anotações do que considerei como mais relevante em todo o texto:
"Lembre-se: nosso próposito não é fazer mais budistas; é fazer seres mais iluminados.
Existe grande esperança para o nosso mundo se a tecnologia e o desenvolvimento espiritual puderem seguir de mãos dadas.
A grande falta não está nos ensinamentos, mas sim no fato de não termos inclinação para estudar e praticar.
O controle sobre a própria evolução futura deve ser conquistado em vida e não na hora da morte.
A mente é a precursora de todos os eventos.
Tendo encontrado um raro e precioso renascimento humano, proteja-o com o cajado da presença mental. Estenda-o ao reino da liberação.
Para alcançar a liberação do samsara, devemos aperfeiçoar os três treinamentos superiores: autodisciplina, concentração meditativa e sabedoria da vacuidade.
É melhor saber o que procurar em um guru e examinar qualquer provável mestre bem antes de se comprometer a praticar com ele. O relacionamento com nossa prática deve ser baseado na razão e no senso comum.
Raciocine direito desde o começo, e então jamais haverá necessidade de olhar para trás em confusão e dúvida. É importante não irmos além de nossas possibilidades de aplicação.
Temos de decidir se o guru em questão tem ou não uma personalidade e maneira de ensinar atraente para nossa natureza e sensibilidade. É difícil treinar com alguém se, ao chegar mais perto da pessoa, descobrimos que o jeito dela nos incomoda em tudo. Pense bem sobre o que significa um mestre espiritual, e a seguir trate do assunto com pleno uso do raciocínio crítico.
Qualidades que um discípulo deve ter:
- espírito de indagação sincera;
- inteligência crítica. Não importa quanta fé tenhamos, se não mantivermos uma atitude indagadora e crítica constantemente, nossa prática permanecerá um tanto tola;
- sinceridade;
- um intenso anseio de obter entendimento espiritual e experiência.
A melhor maneira de confiar em um mestre espiritual é praticar meditação contemplativa sobre as qualidades místicas do mestre e a função benéfica dele na sua vida espiritual.
Não importa o quanto um mestre seja qualificado: se você for incapaz de sentir qualquer confiança nas capacidades dele, haverá pouca inspiração a ser obtida pelo estudo de um tema espiritual com esse mestre. Portanto, é nosso direito e responsabilidade sermos muito seletivos ao aceitar qualquer um como nosso guru.
Mas o que acontece quando o guru nos dá um conselho que não desejamos seguir ou que contradiz o Dharma e a razão? O parâmetro deve ser sempre o raciocínio lógico e o Dharma. Qualquer conselho que contradiga isso deve ser rejeitado.
Fé excessiva e pureza de percepção imputada podem facilmente arruinar as coisas. A fé que se gera é uma virtude, mas pode nos meter em encrenca se não é guiada pela sabedoria.
É muito fácil para um lama ser estragado pelo ensinamento de "cada ação vista como perfeita".
A persistência na meditação faz com que essa confiança adquira força, criando assim uma sólida base mental capaz de sustentar a prática do Dharma.
Quando falamos do caminho de três níveis:
- o primeiro caminho preenche o primeiro objetivo - obtenção temporária de uma condição samsárica propícia ao progresso e à alegria;
- o segundo caminho preenche a necessidade de liberação do samsara;
- o terceiro preenche a necessidade de estado de buda onisciente.
Todas as práticas ensinadas pelo Buda enquadram-se dentro de um desses três caminhos.
Meditação sobre a morte:
- a certeza da morte;
- a incerteza quanto a hora da morte;
- a verdade de que na hora da morte só o desenvolvimento espiritual tem valor.
Não sabemos o que virá primeiro, o amanhã ou a próxima vida.
O que determina se meu renascimento é feliz ou miserável, elevado ou baixo, é o estado de minha mente na hora da morte. Agora, com exceção do poder do karma, as pessoas comuns são impotentes. Elas devem aceitar o renascimento lançado sobre elas pela força de seus karmas negros e brancos, ou pelas impressões psíquicas deixadas pelas ações prévias de corpo, fala e mente.
Se a pessoa aceita um ponto da prática ou da doutrina por fé cega, está aceitando pelo motivo errado e da maneira errada. Quando encontro uma contradição entre doutrina e razão, sempre dou prioridade à razão.
Quatro aspectos da Lei Kármica:
- ações positivas e negativas plantam sementes que vão render frutos condizentes;
- uma semente produz muitos frutos, cada um dos quais possui muitas sementes de natureza semelhante;
- uma ação não realizada não produz resultados;
- cada ação do corpo, fala e mente deixa uma semente kármica no continuum que jamais se esgota, a menos que liquidada ou neutralizada por exercícios espirituais.
Quatro nobre verdades:
- a verdade de que a existência imperfeita está enredada no sofrimento;
- de que o sofrimento tem uma causa;
- de que existe um estado onde há a cessação de sofrimento;
- de que existe um caminho espiritual que leva ao estado além de todo o sofrimento.
Estudando os ensinamentos de sabedoria sobre a vacuidade, alcança-se um entendimento sobre como todos os seres vivos têm um apego inato a um "eu" que simplesmente não existe do modo como parece.
O karma refere-se às ações que deixam uma marca de natureza concordante no fluxo mental.
Um método é tão efetivo quanto a mente da pessoa que o utiliza.
Uma prática útil é sentar em silêncio toda noite e repassar as atividades do dia, silenciosamente reconhecendo quaisquer falhas e decidindo superar tais desafios no futuro.
Ditado tibetano: "Se os seus bens são do tamanho de um piolho, então seus sofrimentos são do tamannho de um piolho. Se os seus bens são do tamanho de uma cabra, você terá sofrimento do tamanho de uma cabra."
Como um corpo samsárico é um produto do karma e da delusão, é uma fonte constante de ansiedade e dor. Em geral, acabamos gastando a maior parte da vida a servi-lo, alimentando-o, vestindo-o, abrigando-o, lavando-o e o mimando quando fica doente, e assim por diante. Mas, no fim, não há benefício a menos que o usemos para desenvolver nossa mente.
O senso de auto-existência inerente que pensamos existir nos objetos é uma mera criação de nossa própria mente, e, se investigarmos a nós mesmos, isso é desmascarado como a fonte de todo o sofrimento.
O mundo é submetido pela submissão da própria mente.
A disciplina pacifica nosso ser e traz paz para o modo como as outras pessoas e seres sencientes relacionam-se conosco. Por isso, praticantes sábios protegem sua disciplina como protegeriam seus olhos.
A mente não treinada é muito grosseira, descontrolada e difícil de corrigir.
A causa mais profunda de sofrimento samsárico é a ignorância que se agarra à existência inerente dos conceitos que atribuímos às coisas, ao modo como percebemos as coisas.
O modo como um objeto depende de suas partes, elementos, dos arranjos dessas partes e assim por diante demonstra que a carroça não tem auto-existência. Ela parece existir de verdade, mas é uma ilusão criada pelo acúmulo de várias condições, muito semelhantes à forma como um arco-íris parece ser substancial, mas de fato não possui uma base sólida.
Transformando as energias corpóreas, transformamos o estado de consciência.
Persistência, presença mental, determinação e capacidade de desfrutar a arte de permanecer na disciplina é tudo que se requer para a geração de progresso constante.
As meditações sobre a preciosidade da vida humana e sobre a impermanência e a morte sãs as duas únicas meditações usadas no contexto da perspectiva inicial de cortar a atração por buscas espiritualmente insignificantes e gerar interesse em alcançar estados de existência mais elevados.
O sinal de progresso nas meditações é que a aspiração de liberdade começa a exercer influência sobre a mente dia e noite.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Primavera, verão, outono, inverno e.... primavera!
Uma bela indicação do Glauco, irmão em mais essa caminhada!
terça-feira, 21 de julho de 2009
estudando o consenso
"O consenso leva em conta as preocupações de todos e visa a resolvê-los/aclarar-los antes que a decisão seja tomada. O mais importante, neste processo é incentivar um ambiente em que todos são respeitados e todas as contribuições são avaliadas. O consenso formal é um processo de decisão mais democrático. Grupos que desejam envolver sempre mais voluntários na participação têm a necessidade de utilizar um processo inclusivo. Para atrair e envolver cada vez mais pessoas é importante que o processo incentive a participação, permita o acesso igual ao poder, desenvolva a cooperação e crie um sentido da responsabilidade individual para as ações do grupo. O objetivo do consenso não é a seleção de diversas opções, mas o desenvolvimento de uma decisão que seja a melhor para o grupo como um todo. É em síntese evolução, não competição nem atrito."
Diretamente da wikipedia!
Diretamente da wikipedia!
sexta-feira, 17 de julho de 2009
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Oficina de Libras no Acessa SP
bom ver o Metaprojeto se desenvolvendo.
foi um espaço de conversação e prática de apropriação de tecnologia que ajudamos a criar como um meio de experimentarmos formas de abordagem, ensino e construção do fluxo de ocupação de um laboratório.
alguns pontos foram referências e que estão se mostrando acertados ao longo dos últimos dois anos:
- criar um espaço alternado entre uma grade de oficinas fixas e abertura do espaço para ocupação pelos participantes para desenvolvimento de projetos próprios;
- oficinas rotativas, mudando a programação a cada 3 semanas;
- oficinas de hardware e software, abrindo espaços para várias formas e linguagens técnicas.
segue aqui um trabalho que acho importante e bonito de ver acontecendo.
foi um espaço de conversação e prática de apropriação de tecnologia que ajudamos a criar como um meio de experimentarmos formas de abordagem, ensino e construção do fluxo de ocupação de um laboratório.
alguns pontos foram referências e que estão se mostrando acertados ao longo dos últimos dois anos:
- criar um espaço alternado entre uma grade de oficinas fixas e abertura do espaço para ocupação pelos participantes para desenvolvimento de projetos próprios;
- oficinas rotativas, mudando a programação a cada 3 semanas;
- oficinas de hardware e software, abrindo espaços para várias formas e linguagens técnicas.
segue aqui um trabalho que acho importante e bonito de ver acontecendo.
estudando redes sociais
to chegando nessa semana perto de uma abordagem interessante sobre como os mapas de análise de redes sociais podem ajudar a identificarmos pontos de contorno nas conversações presenciais e online.
a idéia é fazer alguns experimentos até aqui com a equipe do laboratório para pegar um pouco de experiência no processo. devo concluir até o fim da semana o processo inteiro e começar a experimentar. vou mapeando por aqui.
enquanto isso, estudando: Social network knowledge construction:
emerging virtual world pedagogy
a idéia é fazer alguns experimentos até aqui com a equipe do laboratório para pegar um pouco de experiência no processo. devo concluir até o fim da semana o processo inteiro e começar a experimentar. vou mapeando por aqui.
enquanto isso, estudando: Social network knowledge construction:
emerging virtual world pedagogy
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Meditação, cognição e a Internet
Faz um certo tempo que venho pesquisando a relação entre esses 3 pontos.
Basicamente, algumas coisas interessantes surgem daqui:
meditação: um processo de limpeza mental, reduz a frequencia e ajuda a trazer consciencia para as ilusões que projetamos. Além disso, permite um redesign da mente humana do ponto de vista fisiológico, preparando essa mente para uma melhor memória.
cognicação: depende muito da mente humana e da relação com a memória. além disso, está totalmente relacionado com as projeções mentais que são os padrões que criamos em nossas relações a partir das redes de conversação que conservamos em nossa cultura.
internet: uma estrutura de comunicação que permite formas de comunicação que se configuram em novas formas de relação e construção de cultura pelas estruturas que permitem a circulação da informação nas redes de conversação que estabelecemos.
Há alguns pontos de conexão aqui que valem muito ser ampliados.
De qualquer forma, o google me parece que tá sacando isso.
Veja aqui:
Basicamente, algumas coisas interessantes surgem daqui:
meditação: um processo de limpeza mental, reduz a frequencia e ajuda a trazer consciencia para as ilusões que projetamos. Além disso, permite um redesign da mente humana do ponto de vista fisiológico, preparando essa mente para uma melhor memória.
cognicação: depende muito da mente humana e da relação com a memória. além disso, está totalmente relacionado com as projeções mentais que são os padrões que criamos em nossas relações a partir das redes de conversação que conservamos em nossa cultura.
internet: uma estrutura de comunicação que permite formas de comunicação que se configuram em novas formas de relação e construção de cultura pelas estruturas que permitem a circulação da informação nas redes de conversação que estabelecemos.
Há alguns pontos de conexão aqui que valem muito ser ampliados.
De qualquer forma, o google me parece que tá sacando isso.
Veja aqui:
Evolução de uma rede social: território e idade
Uma forma bem interessante de visualizar o desenvolvimento de uma rede social e a forma como o espaço de conversação vem sendo apropriado, no caso do Facebook:
The road to 200 million.
The road to 200 million.
terça-feira, 7 de julho de 2009
Os narradores de passagem
Lidar com a morte, aprender a morrer, aprender a entender a morte como um estado de passagem que nos envolve em múltiplas dimensões de aprendizado de quem somos e como somos é algo que venho buscando aprender, estudar e aprofundar.
Encontrei este projeto, referência boa dos tempos de Parque Escola, que pode ser um caminho muito interessante de experimentação e prática desse viver e conviver humano. O amor e a compaixão se praticam na ação do viver.
Os narradores de passagem!
Encontrei este projeto, referência boa dos tempos de Parque Escola, que pode ser um caminho muito interessante de experimentação e prática desse viver e conviver humano. O amor e a compaixão se praticam na ação do viver.
Os narradores de passagem!
sábado, 4 de julho de 2009
Liderança circular
... seguindo nas anotações do Gaia...
O processo de assumir a liderança deveria:
- como 1º passo preparar seu processo de sucessão;
- se preparar para a renovação, pois é seu fluxo e ciclo natural de evolução;
- o papel do líder é sempre temporário, deveria ser circular pelo benefício e sustentabilidade da comunidade;
- Como preparar a sucessão?
- é preciso dar informações necessárias para a realização das tarefas;
- isso não ocorrendo, normalmente o que está havendo é uma afirmação do poder sobre.
Liderança circular:
- responsabilidade = habilidade da resposta;
- não é o evento que é importante, mas sim sua resposta ao evento o que importa;
- liderança sistêmica -> produz organização interna;
- lideramos de dentro para fora;
- habilidade de criar o campo para as pessoas que estão juntas alcançarem seu crescimento;
- o líder serve ao coletivo.
O processo de assumir a liderança deveria:
- como 1º passo preparar seu processo de sucessão;
- se preparar para a renovação, pois é seu fluxo e ciclo natural de evolução;
- o papel do líder é sempre temporário, deveria ser circular pelo benefício e sustentabilidade da comunidade;
- Como preparar a sucessão?
- é preciso dar informações necessárias para a realização das tarefas;
- isso não ocorrendo, normalmente o que está havendo é uma afirmação do poder sobre.
Liderança circular:
- responsabilidade = habilidade da resposta;
- não é o evento que é importante, mas sim sua resposta ao evento o que importa;
- liderança sistêmica -> produz organização interna;
- lideramos de dentro para fora;
- habilidade de criar o campo para as pessoas que estão juntas alcançarem seu crescimento;
- o líder serve ao coletivo.
O poder
Pensar nas relações de poder e seus desdobramentos na construção e formação do ego tem sido algo que tenho pensado e estudado nos últimos 6 meses.
Dá para dizer que venho mapeando alguns princípios interessantes sobre isso, até para que possa compreender melhor minha própria história e algumas linhas de contorno que são necessárias para a melhor sustentabilidade dela.
Segue algumas anotações que fiz no Curso do Gaia Brasil do módulo de Design Social.
- as relações de poder deveriam ser temperadas pela capacidade de quem lidera de acolher;
- a questão chave em relação ao poder é como trabalhamos/distribuímos o poder;
- Qual a visão de mundo/perspectiva que estuda o poder?
- Visão Mecanicista:
- trata as relações e as pessoas como uma coleção de objetos fixos. Sempre lembrar que isso é subjetivo e não está explícito nas relações;
- as pessoas colidem e mudam de direção;
- o real: pode ser medido, avaliado em relação aos objetos fixos;
- poder é o que tenho e menos o que você tem;
- metáfora da disputa, do bélico (imagens como trincheira, guerra, combate, etc..)
- o poder é o poder sobre;
- quanto mais minha organização tem, menos a sua tem.
Uma visão sistêmica de mundo muda as relações como vemos o poder e como podemos estabelecer novos paradigmas de relacionamento e comunidades.
- Visão Sistêmica:
- mundo em constante fluxo;
- a relação: o fluxo é mais importante que o objeto.O objeto é o contâiner do fluir.
- o poder muda;
- o poder é o movimento da interação;
- o poder se manifesta na troca;
- não é mais poder sobre e sim poder com;
- o poder sobre forma um triangulo que se estabelece a partir de 3 conceitos: a tarefa (o desafio que temos de realizar), o processo (inclusivo, transparente que nos permite fluir) e o relacionamento.
- o poder com transforma:
- tarefa -> vontade/determinação;
- processo -> inteligência?bons processos;
- relacionamento -> amor, empatia, integração, escuta amorosa.
Dá para dizer que venho mapeando alguns princípios interessantes sobre isso, até para que possa compreender melhor minha própria história e algumas linhas de contorno que são necessárias para a melhor sustentabilidade dela.
Segue algumas anotações que fiz no Curso do Gaia Brasil do módulo de Design Social.
- as relações de poder deveriam ser temperadas pela capacidade de quem lidera de acolher;
- a questão chave em relação ao poder é como trabalhamos/distribuímos o poder;
- Qual a visão de mundo/perspectiva que estuda o poder?
- Visão Mecanicista:
- trata as relações e as pessoas como uma coleção de objetos fixos. Sempre lembrar que isso é subjetivo e não está explícito nas relações;
- as pessoas colidem e mudam de direção;
- o real: pode ser medido, avaliado em relação aos objetos fixos;
- poder é o que tenho e menos o que você tem;
- metáfora da disputa, do bélico (imagens como trincheira, guerra, combate, etc..)
- o poder é o poder sobre;
- quanto mais minha organização tem, menos a sua tem.
Uma visão sistêmica de mundo muda as relações como vemos o poder e como podemos estabelecer novos paradigmas de relacionamento e comunidades.
- Visão Sistêmica:
- mundo em constante fluxo;
- a relação: o fluxo é mais importante que o objeto.O objeto é o contâiner do fluir.
- o poder muda;
- o poder é o movimento da interação;
- o poder se manifesta na troca;
- não é mais poder sobre e sim poder com;
- o poder sobre forma um triangulo que se estabelece a partir de 3 conceitos: a tarefa (o desafio que temos de realizar), o processo (inclusivo, transparente que nos permite fluir) e o relacionamento.
- o poder com transforma:
- tarefa -> vontade/determinação;
- processo -> inteligência?bons processos;
- relacionamento -> amor, empatia, integração, escuta amorosa.
7 passos para o design sustentável de Comunidades
Diretamento do curso do Gaia Brasil, aqui em São Paulo.
Fiz o módulo de Design Social, em abril, que foi muito forte e interessante para trazer alguns insights do mundo das ecovilas que vejo que podem servir como base para pensarmos nas conversações e na construção de nossas redes.
Aqui vai:
1. Identifique a visão da comunidade e crie documentos de visão
- vários membros têm visão diferentes das razões pelas quais estão na iniciativa;
- o entusiasmo cria uma névoa que pode assombrar as relações;
- seria interessante criarmos um documento de visão que desse conta de:
- valores: qual a fundação/base dessa iniciativa.
- visão: 2 ou 3 frases que comunicam a iniciativa para o Mundo - a inspiração
- missão: sintonia, inspiração
- objetivos: até 3 objetivos renováveis sazonalmente - dá concretude de como vão ser implementados na realidade.
2. Escolher o processo de tomada de decisão
- a primeira decisão de um grupo deveria ser qual será o seu processo de tomada de decisão;
- é importante estudar diferentes formas de tomada de decisão e ver qual melhor se aplica ao contexto do grupo. É preciso treino/experiência no processo. É importante estudar algumas referências a respeito (posto mais sobre isso em breve);
- Não conhecer e não deixar explícito qual o processo é grave para gerar conflitos;
- Saber quando consultar demonstra o amadurecimento organizacional de qualquer instituição;
- É preciso ter algum contexto/cultura das situações para que a escolha do processo possa amadurecer;
- Vale decidir que pode haver mudança do processo ao longo da experiência;
- É fundamental considerar não dogmatismo ao processo.
3. Registre os acordos por escrito
- as pessoas se lembram de coisas diferentes;
- fazer minuta de reunião. É preciso aprovação da minuta por parte dos participantes: fundamenta um processo de circulação da informação entre os participantes.
4. Desenvolva habilidades de comunicação e de processo de grupo
- exercitar o diálogo, brincar, juntar;
- cursos, leituras, grupos de diálogo... Isso precisa ser praticado.
5. Desenhe o critério e processo de seleção e saída de novos membros
- evita deixar a porta muito aberta;
- ajuda a evitar problemas que podem minar a iniciativa: é preciso ter alinhamento com a missão, visão e valores.
- é importante construir o processo de entrada e o processo de saída de uma comunidade. Respeita a liberdade e a legitimidade de cada membro.
- evita criar vazamento energético;
- evita criar buracos.
6. Desenvolva habilidades do coração, mente e vontade
- abrir uma comunidade é como se estivéssemos casamento ou abrindo um negócio com um sócio;
- é preciso muitos atributos para uma relação: cooperação, paciência e amor;
- alguns princípios que podem ajudar: gestão de projetos, plano econômico.
7. Se não é divertido, não é sustentável
Fiz o módulo de Design Social, em abril, que foi muito forte e interessante para trazer alguns insights do mundo das ecovilas que vejo que podem servir como base para pensarmos nas conversações e na construção de nossas redes.
Aqui vai:
1. Identifique a visão da comunidade e crie documentos de visão
- vários membros têm visão diferentes das razões pelas quais estão na iniciativa;
- o entusiasmo cria uma névoa que pode assombrar as relações;
- seria interessante criarmos um documento de visão que desse conta de:
- valores: qual a fundação/base dessa iniciativa.
- visão: 2 ou 3 frases que comunicam a iniciativa para o Mundo - a inspiração
- missão: sintonia, inspiração
- objetivos: até 3 objetivos renováveis sazonalmente - dá concretude de como vão ser implementados na realidade.
2. Escolher o processo de tomada de decisão
- a primeira decisão de um grupo deveria ser qual será o seu processo de tomada de decisão;
- é importante estudar diferentes formas de tomada de decisão e ver qual melhor se aplica ao contexto do grupo. É preciso treino/experiência no processo. É importante estudar algumas referências a respeito (posto mais sobre isso em breve);
- Não conhecer e não deixar explícito qual o processo é grave para gerar conflitos;
- Saber quando consultar demonstra o amadurecimento organizacional de qualquer instituição;
- É preciso ter algum contexto/cultura das situações para que a escolha do processo possa amadurecer;
- Vale decidir que pode haver mudança do processo ao longo da experiência;
- É fundamental considerar não dogmatismo ao processo.
3. Registre os acordos por escrito
- as pessoas se lembram de coisas diferentes;
- fazer minuta de reunião. É preciso aprovação da minuta por parte dos participantes: fundamenta um processo de circulação da informação entre os participantes.
4. Desenvolva habilidades de comunicação e de processo de grupo
- exercitar o diálogo, brincar, juntar;
- cursos, leituras, grupos de diálogo... Isso precisa ser praticado.
5. Desenhe o critério e processo de seleção e saída de novos membros
- evita deixar a porta muito aberta;
- ajuda a evitar problemas que podem minar a iniciativa: é preciso ter alinhamento com a missão, visão e valores.
- é importante construir o processo de entrada e o processo de saída de uma comunidade. Respeita a liberdade e a legitimidade de cada membro.
- evita criar vazamento energético;
- evita criar buracos.
6. Desenvolva habilidades do coração, mente e vontade
- abrir uma comunidade é como se estivéssemos casamento ou abrindo um negócio com um sócio;
- é preciso muitos atributos para uma relação: cooperação, paciência e amor;
- alguns princípios que podem ajudar: gestão de projetos, plano econômico.
7. Se não é divertido, não é sustentável
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