sábado, 4 de julho de 2009

7 passos para o design sustentável de Comunidades

Diretamento do curso do Gaia Brasil, aqui em São Paulo.

Fiz o módulo de Design Social, em abril, que foi muito forte e interessante para trazer alguns insights do mundo das ecovilas que vejo que podem servir como base para pensarmos nas conversações e na construção de nossas redes.

Aqui vai:


1. Identifique a visão da comunidade e crie documentos de visão

- vários membros têm visão diferentes das razões pelas quais estão na iniciativa;
- o entusiasmo cria uma névoa que pode assombrar as relações;
- seria interessante criarmos um documento de visão que desse conta de:
- valores: qual a fundação/base dessa iniciativa.
- visão: 2 ou 3 frases que comunicam a iniciativa para o Mundo - a inspiração
- missão: sintonia, inspiração
- objetivos: até 3 objetivos renováveis sazonalmente - dá concretude de como vão ser implementados na realidade.

2. Escolher o processo de tomada de decisão

- a primeira decisão de um grupo deveria ser qual será o seu processo de tomada de decisão;
- é importante estudar diferentes formas de tomada de decisão e ver qual melhor se aplica ao contexto do grupo. É preciso treino/experiência no processo. É importante estudar algumas referências a respeito (posto mais sobre isso em breve);
- Não conhecer e não deixar explícito qual o processo é grave para gerar conflitos;
- Saber quando consultar demonstra o amadurecimento organizacional de qualquer instituição;
- É preciso ter algum contexto/cultura das situações para que a escolha do processo possa amadurecer;
- Vale decidir que pode haver mudança do processo ao longo da experiência;
- É fundamental considerar não dogmatismo ao processo.

3. Registre os acordos por escrito

- as pessoas se lembram de coisas diferentes;
- fazer minuta de reunião. É preciso aprovação da minuta por parte dos participantes: fundamenta um processo de circulação da informação entre os participantes.

4. Desenvolva habilidades de comunicação e de processo de grupo

- exercitar o diálogo, brincar, juntar;
- cursos, leituras, grupos de diálogo... Isso precisa ser praticado.

5. Desenhe o critério e processo de seleção e saída de novos membros

- evita deixar a porta muito aberta;
- ajuda a evitar problemas que podem minar a iniciativa: é preciso ter alinhamento com a missão, visão e valores.
- é importante construir o processo de entrada e o processo de saída de uma comunidade. Respeita a liberdade e a legitimidade de cada membro.
- evita criar vazamento energético;
- evita criar buracos.

6. Desenvolva habilidades do coração, mente e vontade

- abrir uma comunidade é como se estivéssemos casamento ou abrindo um negócio com um sócio;
- é preciso muitos atributos para uma relação: cooperação, paciência e amor;
- alguns princípios que podem ajudar: gestão de projetos, plano econômico.
7. Se não é divertido, não é sustentável

Um comentário:

Marcus Colacino disse...

Grande parceiro Dalton

otimo resumo...me ajudou a relembrar alguns pontos "empoeirados" no bau do aprendizado

vamu ki vamu