domingo, 4 de setembro de 2011

De grupo-assujeitado para grupo-sujeito: formação como projeto de intervenção

"Mais do que isso, se entendemos que um dos papéis de uma política pública de inclusão digital é facilitar a promoção de redes, é facilitar essa promoção a partir de uma perspectiva que entenda que uma rede só emerge livre quando seus membros se colocam não como um grupo-assujeitado, mas sim como um grupo-sujeito não submetido a regras externas, com poder de fala irruptiva em uma ação transgressora dos significantes sociais dominantes e das regras de
assujeitamento (Passos, 2007)."

"Vemos o espaço de telecentro como um espaço de relações, um espaço ocupado por papéis que vão ser exercidos e mutuamente realimentados: o monitor e os usuários. Formar, capacitar, no entendimento dessa visão, é criar um contexto, um espaço reflexivo que permita visualizar esses papéis apenas como transitoriedade momentânea do nosso fazer coletivo, é auxiliar a transpor esses papéis para um campo de escuta e conversa que se manifeste como possibilidade de aprendizagem
consciente em nosso cotidiano."

 ... e um pouco mais das reflexões que temos feito no exercício de documentação que fiz junto com a companheira Isis.

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