segunda-feira, 21 de junho de 2010

Falando de pragmáticos, linguagem e conversações

Acabei de ler no final de semana o Contingência, Ironia e Solidariedade do Richard Rorty, por indicação da Drica.

Entre muitos trechos bons, de um pensamento suave, direto e muito útil para reflexão, separei um que acho que dá um pouco o tom do texto e de como ele articula sua filosofia:

"A única coisa que importa é que, quando se acredita nela, pode-se enunciá-la sem sair machucado. Em outras palavras, o que importa é nossa capacidade de falar com outras pessoas sobre o que nos parece verdade, e não sobre o que de fato é verdade. Se cuidarmos da liberdade, a verdade poderá cuidar de si mesma. Se formos suficientemente irônicos sobre nossos vocabulários finais e suficientemente curiosos sobre o de todas as outras pessoas, não precisaremos ter a preocupação de saber se estamos em contato direto com a realidade moral, se fomos cegados pela ideologia, ou se estamos sendo debilmente relavistas."

 Forte. Bom. Direto. Muito útil.

 A pergunta que me fiz foi: Como podemos trabalhar os dispositivos de visualização em estratégias de conversação que possam aguçar essa curiosidade sobre o vocabulário final de cada pessoa, cada organização, cada rede? Tem um caminho aqui...

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