Mente tipicamente que gosta de estruturação, que gosta e se diverte com as múltiplas possibilidades de organização do pensamento, de sistematização de idéias, mas, principalmente de idéias que possibilitem ver o todo, entender o sistêmico, o dinâmica e o fluxo da unicidade. É lado peixes saindo um pouco da água e respirando ares terrenos de capricórnio.
Vim trabalhar pensando nisso e faço uso da astrologia apenas como linguagem simbólica para expressar de forma mais suscinta o que sinto que venho buscando com meus estudos dos últimos tempos.
A pergunta que me fiz foi: Por quê eu gosto tanto de estudar análise de rede? Por quê to gostando tanto dessa visão que esses algoritmos, que essas estruturas estatísticas de análise me permitem? Mas, ao mesmo, gosto demais e me interesso muito pelo estudo das dinâmicas de conversação, de metodologias essencialmente aplicada pelos tradicionais das áreas mais humanas, onde todo mundo com todo mundo potencializa a inteligência coletiva e se coloca efetivamente a serviço de algo maior. Por quê?
Bem, a astrologia tem ajudado a responder isso e a entender os efeitos dessas correlações de mente.
A compreensão é fina, sutil, divertida e prazerosa. Organizar o pensamento em torno disso é dar mais nitidez as próprias tendências e potencializar a própria força da onda interna. Longe de querer controlar isso, regular, bem longe disso... Mas, perto de si mesmo, na singularidade e unicidade do indizível.
Dessa forma, dando-se os trâmites por findos, os estudos e as pesquisas focam e devem ficar cada vez mais, na relação entre:
- Como entender, visualizar e analisar a estrutura formada pelas conexões humanas através da análise de redes sociais. As respostas obtidas aqui tem por objetivo ajudar a contar histórias de como podemos nos organizar de forma diferente das tradicionais que fomos culturalmente treinados para. Mas, precisamos perceber isso, contar histórias disso, mostrar que é possível;
- Como atuar nas interações de forma a aproveitar o melhor do fluxo coletivo através das dinâmicas presenciais de conversação. É estudar, praticar e sentir como alguns contornos simples de formas de se conversar pode potencializar a inteligência coletiva, apenas permitindo que possamos admirar o quão além de nós mesmos podemos ir simplesmente quando nos permitimos e criamos espaço interior para isso;
- Como a mente cria formas e estruturas estáticas de pensamento que acabam por nos engessar, nos levando a enrijecer a visão de mundo, nos deixando inaptos para o inesperado, o impermanente, o novo possível por reinventar a própria forma.
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