só quero atuar a partir da dimensão do possível.
minha forma de enlace mira a fronteira, o escopo, o definível, a borda, o conceito.
se você perceber, o rumo do enlace que proponho por aqui é somente a pura expansão daquilo que define.
a forma de descrever é a linha que enxergo.
para além dela, há tudo o que ainda me interessa.
tudo o que já foi pensado pode ser dimensionado, enlaçado de alguma maneira.
para além do que pode ser pensado, é ali que a tal da cunha faz sentido.
ela não é forma, nem estrutura, nem conceito, nem palavra, nem possibilidade....
é apenas o movimento de abrir.
é apenas a minha maneira de dizer que o movimento da descrição é só um exercício de alargamento
e que nesse exercício não se ganha mais formas de descrever, mas se derrete muitas das antigas.
mais do que criando, o lance por aqui é romper.
é dissolvência daquilo tudo que tinha sido dado.
nem negação, nem afirmação.
nem expansão, nem retroação.
puro movimento.
puro movimento de dispersão.
dispersão de sentidos se cruzando, se enfrentando, se repactuando perante aquilo que me convoca.
a cunha entra em contato com a interface do que tá posto.
abre um novo campo e a partir dele a gente cria espaço de uma nova conversa.
nem as minhas e nem as tuas formas darão conta do que buscamos, se ainda buscarmos algo...
percebeu o ritmo?
2 comentários:
percebi.
é só no movimento que dá para ver, né! ;-)
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