Lendo um post bem interessante que compila uma série de estudos a respeito da Ayahuasca, tanto do ponto de vista biológico, legal, cultural, psicológico e espiritual, achei um trecho bastante interessante em relação as pesquisas com cognição que venho explorando:
"Aqui temos uma tecnologia que alterando a composição bioquímica do instrumento e dos meios de processamento da informação, permite a inativação temporária dos filtros culturais e psicodinâmicos que nos bastidores da mente agem determinando, formatando e hierarquizando, nossas experiências quotidianas. Pode se de fato aprender muito, crescer e liberar energia psíquica e vendo, transformando, eliminando, aceitando e se reconciliando com conteúdos incômodos."
Vejo isso como sendo uma alteração direta na biologia cultural do corpo. Modificando os filtros a partir de uma nova composição química temporária, facilita percebermos as sutilizas de nossos processos interiores. O mesmo tipo de filtro pode ser sentido a partir da meditação, principalmente, quando paramos para observar os pensamentos e as sutilezas dos seus desdobramentos em nosso dia-a-dia. De forma diferente, a meditação baixa uma série de fatores no cérebro que permitem, de forma mais clara, observar padrões e abrir processos.
A consciência é um processo de desenvolvimento sutil da auto-percepção.
E segue o estudo...
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