- novas maneiras que podemos utilizar protocolos interoperáveis para conversarmos e disponibilizarmos conteúdo em rede;
- como os projetos comunidades, artistas e projetos experimentais se articula em rede e se desenvolvem como na relação de demandas, verbas e projetos com o governo.
A galera do MinC tá com uma proposta muito interessante de evolução daquilo que rolava em muitas de nossas conversas nos idos de 2002/2003: a idéia do Xemelê, que aliás voltou ao ar com o antigo wiki online. A arquitetura do que eles estão propondo está mais detalhada aqui! Mas, a idéia geral deles é utilizar:
- xmpp como protocolo de mensagens instantâneas e apoio do pubsub. O xmpp fará o papel de notificador dos conteúdos publicados conforme a correlação de assinantes interessados naquele tipo de recurso/conteúdo. Vale lembrar que o Gtalk usa o xmpp, ou seja, tem escala.
- uso da biblioteca libstorage para a escolha do melhor servidor um documento fará upload. Ou seja, quem envia um arquivo não tem de se preocupar onde vai armazenar, o cliente pode escolher com base nos assinantes da rede qual o melhor servidor naquela situação. Uma vez feito o upload, todos os servidores são notificados, criando um compartilhamento a-lá p2p dos recursos disponíveis na rede.
Depois dessa boa conversa, sentei com o pessoal do Estúdio Livre que fez um debate sobre seu modelo de comunidade online, como poderiam se organizar, como avançar na conversa em rede, enfim. A idéia era compartilhar um pouco da experiência do MetaReciclagem e de como tínhamos nos feito as mesmas questões e encontrado respostas diferentes. Questões como o uso do nome, quem participa, quem tá fora, coisas importantes de novas maneiras de nos organizarmos em rede e que não tem respostas óbvias em nenhum caso. Um mundo novo sendo construído, com novas soluções a serem experimentadas, compartilhadas e documentadas.
Para fechar o dia, fui participar da mesa do RedeLabs, a convite do ff. Caos total, dislexia, dissonância, estruturas dissipativas em ação. Foi divertido. Falei de Caos, da necessidade de desordem para emergência de ordem, de como a rede não conecta nas estruturas de demandas dos editais e de como um estamos no período de habitar os próprios paradoxos enquanto ainda aguardamos surgir novas possibilidades de ordem para novas maneiras de nos organizarmos. Ainda não sabemos fazer isso, principalmente na relação da experimentação artística e da tecnologia. Tudo novo de novo. Enfim, paciência e experimentação, não no produto, mas na forma... ;-)
Fim de FISL pra mim. Contente, feliz e satisfeito dos papos, dos fluxos e dos contatos. E vamo em frente.
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