A rede acaba onde há escassez de informação.
A rede morre onde pára a conversa.
Se o processo de inclusão digital se instaura na perspectiva de fomentar redes, de ampliar a densidade de conexão entre as pessoas e, por consequência, ampliar seu potencial de agenciamento coletivo, não faz sentido que a política do espaço seja pensada de maneira central. Não faz sentido que o monitor seja apenas um atendente. Exercitar a conversa, a tomada de decisões, a participação é exercício de autonomia e de ativação de redes.
É um contra-senso e mesmo um paradoxo. Deixar isso explícito na cara e mostrar onde o nervo dói, é algo que fica mais evidente a partir de uma proposta de política que se diz fomentar colaboração, ação em rede, etc...
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