quinta-feira, 8 de julho de 2010

Visões do caos linguístico

"Aquilo a partir do qual um sistema se constrói, aquilo que é, assim,
anterior, posterior, exterior ao sistema simbólico, e que talvez o
sustente do começo ao fim, não pode encontrar sentido em um sistema
simbólico, a não ser para designá-lo por palavras que são furos de
linguagem, a não ser para significá-lo por imagens ou rituais que se
limitam a apontar aquilo que aponta e que, se ele se volta, só encontra
vazio."

“os coletivos também cosem, através da linguagem e de todos     os
sistemas simbólicos de que dispõem, uma tela de sentidos destinada a
reuní-los e talvez a protegê-los dos estilhaços dispersos, insensatos,
do     futuro; uma capa de palavras capaz de abrigá-los da contingência
radical que     perfura a camada protetora dos sentidos e mistura-se, à
sua revelia”

"Como a informação é fluxo é como se o coletivo novamente fosse
portador do conhecimento."

"Essa experimentação, essa exploração de tudo o que pode permitir fazer
sentido é fractal."

Pierre Levy

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